25 de fevereiro de 2010

HOJE TIVE AULA COM O MOOOOOU!

Gamei muito naquele professor! Ele explica biologia muito bem! Briófitas, Pteridófitas, Angiospermas e Gimnospermas, ele chegou falando as palavras mágicas! Ai, adoro biologia.

24 de fevereiro de 2010

Sobre o segundo dia no cursinho

Hoje presenciei uma coisa que me assustou, mas o destino quis que eu visse. No pequeno intervalo de quinze minutos entre a terceira e a quarta aula eu fiquei com sede e fui beber água junto com uma garota da minha sala. Eu fiquei bebendo água e ela foi ao banheiro. Então, depois que bebi água, entrei no banheiro também só pra prender o cabelo. Cabelo prendido, me aparece uma pessoa segurando no meu braço que nem de longe eu conseguiria imaginar que encontraria: Raquel, do KK. Puxou conversa, começamos a falar, eu me virei e, no mesmo instante, a garota que antes estava atrás de mim (e ficou diretamente na minha frente quando me virei) caiu no chão, desmaiada. Eu pensei que a pressão dela tivesse caído ou algo assim mas, menos de meio minuto depois, ela começou a se debater muito fortemente, bater com força a própria cabeça no chão e espumar pela boca. Imediatamente uma meia dúzia de pessoas que estava mais próxima se jogou por cima do corpo da garota pra que ela parasse de se bater. Eu e mais alguma pessoa que estava lá perguntamos se não era melhor chamar um segurança. Quando a amiga dela disse que sim e a pessoa mais próxima da porta correu pra chamar o segurança, eu fiquei sem saber o que fazer. Nunca soube como proceder quando alguém sofre um ataque epilético. É claro que já tinha tanta gente em cima dela que eles nem precisavam de mim, mas eu queria ter podido fazer alguma coisa, mais que isso, ter sabido o que fazer. Mas o segurança chegou, disse pra todo mundo se afastar e segurou a cabeça da garota, para que ela parasse de batê-la no chão, e a deixou se debater o quanto quisesse. Então eu saí, junto com a garota com quem tinha ido (a Raquel deu no pé rapidinho quando viu o que tava acontecendo). Na sala, quando contamos o que tinha acontecido para as duas outras garotas que estavam sentadas com a gente, uma delas (filha de enfermeira), nos explicou direitinho como funcionava a doença que a menina sofria (falaram o nome, mas é complicado e eu não me lembro), que o coração dela dispára como quando a gente corre demais, só que sem motivo, mas o corpo não entende isso e convulsiona. E que isso também é causado pela parte emocional, muita alegria ou tristeza pode causar a convulsão, e que nesses casos não se pode fazer nada além de colocar alguma coisa na boca da pessoa pra impedir que ela engasgue com a própria língua, segurar a cabeça pra não bater no chão e esperar passar. Eu fiquei pensando que foi muito por acaso eu ter pemanecido no banheiro. Eu nem pretendia entrar, para começar, e quando estava pra sair aparece alguém do nada que eu não via há anos me impedindo de sair. Pareceu que eu fui meio impelida a assistir a cena. Sei lá, alguma coisa me guiando para aquilo. Ka, talvez. Foi bem chocante, fiquei tremendo a última aula inteira. Mas pelo menos descobri uma coisa: eu realmente não tenho estômago, coração, fígado e nem pulmão pra ser médica. Carreiras médicas riscadas na minha lista de possíveis profissões.

23 de fevereiro de 2010

Sobre o primeiro dia no cursinho

Realmente, os professores de cursinho são bem característicos. Já tinham me contado isso, mas só vendo pra perceber a dimensão da coisa. Hoje já tive aula com o gay, o bravo e a baixinha engraçadinha. Eles, é claro, se explodiram em piadas e gracinhas pra fazer o povo prestar atenção. Eu ri de algumas coisas mas, no geral, isso não me incomodou e nem me agradou muito. Eles explicavam a matéria bem, e isso é o que importa. Só o que me incomodou foi o professor de geografia (o gay) que faz o tipo "complete a frase". Odeio isso. Ficava colocando um "o quê?" no final de cada frase e no segundo seguinte respondia a própria pergunta. As vezes emendava até dois em uma única frase. Coisa mais chata. Já num gosto de geografia, com um professor desses então... Quero nem ver. Enfim, houve apenas um professor que me pareceu normal, o Fernando Rull. Explica bem, não faz palhaçadas e consegue prender a atenção. Na minha opinião, está aprovado.

As quatro aulas passaram bem rápido, e isso é bom. Não foi uma coisa maçante, foi bem dinâmico. Ah! Aconteceu uma coisa incrível! Comecei a conversar com duas garotas e descobri que uma delas mora no Ipiranga, terminou técnico de química na GV ano passado e vai prestar Engenharia Química. Coincidência?

21 de fevereiro de 2010

Dias azuis

Ando bem satisfeita comigo. Sabe, tou mais tranquila, mas leve, mais sei lá. As coisas não andam às mil maravilhas aqui em casa, mas todo mundo parece estar com um humor melhor. Ontem até fui com o meu pai à Fani comprar doces e comemos juntos sentadinhos à mesa, como se deve fazer, uma coisa que nunca acontece por aqui. Isso é bom. E com o meu boboca também anda tudo certo, sem problemas. Aliás, problemas todo mundo tem, mas as coisas estão fluindo muito bem, a gente tem conversado bastante sobre muitas coisas e eu realmente gosto de conversar com ele. Será que eu já falei isso aqui? Ele me ama, eu o amo e no final a gente sempre acaba conseguindo dar um jeito nas coisas juntos. A expectativa sobre o começo do cursinho amanhã ainda está aqui em partes, mas sem muita neura da minha parte. Tou bem sossegada com tudo ultimamente e isso é muito, muito bom. Fazia tempo que eu não me sentia assim e, se querem saber, estou adorando.


PS: Ah! La Roux já era, o negócio agora é layout sem imagem. ;]

20 de fevereiro de 2010

Tcham tcham tcham tcham

Eu vos apresento o segundo layout feito por mim! Meu orgulho! La Roux, só pra começar direito. :]

19 de fevereiro de 2010

Oi, tou de mau humor

Assim, muito. Demais mesmo. Super momentâneo. Os motivos são aqueles lá, sabe? Então. Olha o meu monstrinho de olhos verdes me corroendo outra vez. Tá crescidinho já. Orgulho da mamãe. As vezes me dá até uma vontadinha de atiçar ele pra cima de alguém.

E tou outra coisa além de mau humorada, e também não é coisa boa. Tou ansiosa. Segunda-feira é o dia em que começo o cursinho. Segunda-feira é o dia que vai começar a minha maratona de estudos e tou meio preocupada com isso, não porque ache que não vá ter força de vontade o bastante, mas porque ainda não tenho certeza de nada além do fato que pretendo me esforçar e entre essas incertezas está a incerteza sobre eu ser ou não capaz de conseguir. É, eu tenho uma auto estima de merda, eu sei.

16 de fevereiro de 2010

Sabe o que é foda?

É foda quando uma coisa irritante passa do limite aceitável e, quando você tenta conversar para que esse tipo de coisa não aconteça mais, tem que ouvir que isso vai continuar acontecendo, desculpa, mas é verdade.

9 de fevereiro de 2010

As coisas como #EU SOU

Certas coisas me irritam, certas coisas me emputecem e certas coisas me corroem por dentro. As coisas que irritam e emputecem são, logo de cara, compreensíveis. Já as coisas que corroem são um pouco mais complexas. Entretanto, não precisa de muito. Uma palavra, uma imagem, um nome. É o bastante pra despertar o que de pior há em mim.


Eu não sou uma garota boazinha. Não ajo conforme o que acho certo, ajo conforme o que acho justo. E existe um abismo bem grande entre essas duas palavras.

5 de fevereiro de 2010

Mas vou até o fim

Antes de tudo, a explicação: o título é esse porque no momento estou escutando a música Até o fim, do Chico Buarque, e porque acho que ela se encaixa muito bem no momento pelo qual estou passando. Não é fácil essa minha vida. Tou tão cansada das coisas do jeito que elas são, tou tão cansada da indecisão, da dúvida, dos dias modorrentos e de saber que eles serão assim ainda por algum tempo que nem sei o que faço. Eu tou receosa com o começo do cursinho. Embora eu saiba que é idiotice minha, já coloquei na cabeça que eu vou ser denovo a pessoa desajustada e estranha da sala. Eu sei que se eu chegar lá com isso na cabeça é óbvio que vai ser justamente o que vai acontecer. Mas sabe, o ano passado foi um ano tão horrível, tão solitário e tão maçante que eu acho que isso acabou me traumatizando um pouco. O ano passado me fez pensar que tem alguma coisa muito errada comigo mas, bolas, não é verdade! É evidente que enquanto tou tendo uma crise nervosa eu não vou conseguir entender. Acho que ninguém consegue. Mas a verdade mais verdadeira que existe é que eu entrei naquela droga de técnico contente comigo mesma, ansiosa pelas aulas e sendo bastante amistosa com todo mundo e que saí de lá me sentindo um lixo anti-social e estranho que era alvo de piadas e estupidez de um bando de garotos que nem precisavam fazer a barba. Aquele lugar foi um inferno. Um grande inferno. Eu não tive culpa. Eu não sou estranha. Mas agora eu simplesmente não sei mais me aproximar das pessoas. Eu pensei em voltar pra lá, concluir os estudos, mas simplesmente não consigo. Não rola. A turma da noite não foi nem de longe tão ruim quanto a da tarde, mas todos os grupos já estavam formados e simplesmente não tinha espaço pra mim. Eu já não conseguia ir pra lá de segunda a sexta, faltei tudo o que podia e não podia. Não deu pra suportar. Aquele lugar acaba com a minha cabeça. E agora quase todo mundo do KK se afastou. Eu não fiz nenhum amigo na GV. Vou começar o cursinho dia 22 e tou com medo de acontecer tudo outra vez. No entanto, to ansiosa pra começar logo. To esperançosa. Quero estudar matemática, biologia e história denovo. Quero me esforçar pra passar no vestibular. Quero conhecer gente nova. Quero esquecer o ano passado.