29 de abril de 2010

Subjetividade owna

Hoje, bem no meio da aula de literatura, caiu a ficha de como o meu blog é romântico, de como eu sou egocêntrica e faço tudo aqui girar ao meu redor, ao redor dos meus dramas, ao redor das minhas vontades, ao redor das minhas opiniões. Caiu a ficha de como eu sou subjetiva e que eu nunca vou conseguir chegar à objetividade ideal pedida pela prova da FUVEST. Eu sou egoísta demais pra escrever um texto todo sem usar a palavra eu ou na minha opinião.

Traça de biblioteca: Discworld

Antes de mais nada, acabei de inventar uma seção pro blog que já deveria ter nascido faz tempo: traça de biblioteca. E nela eu vou falar de (dã!) livros! E também resolvi testar usar marcadores, tudo de uma vez. Bom, vamos ao que interessa!


A Julia foi quem primeiro me falou da série Discworld, do escritor Terry Pratchett, e, enquanto eu estava passeando pelas prateleiras da biblioteca do Centro Cultural, uns livros super coloridos me chamaram a atenção. Preciso falar mais? Quando vi do que se tratava peguei logo dois emprestados. Externamente os livros são muito bonitos. As capas são ótimas, os desenhos são muito legais mesmo e eu tenho uma queda por coisas coloridas. Só que quando terminei de ler O oitavo mago confesso que me decepcionei um pouco. A Julia tinha me falado que a série era inteligente e engraçada, e de fato é, só que numa proporção bem menor do que eu esperava. Mas não se enganem, por mais que eu não tenha considerado o livro genial, isso não quer dizer que outra pessoa não possa considerar, ou que eu não tenha gostado de lê-lo. É legal. É de uma leitura fácil, usa palavras simples, tem personagens bem caracterizados e situações engraçadas. O que aconteceu foi que eu criei uma expectativa que o livro não alcançou. Mas passou, já estou até lendo outro livro da série, chamado A luz fantástica que, por sinal, parece anteceder o O oitavo mago. Eu não tenho a menor idéia da sequência dos livros porque, pasmem, a série tem 26 volumes! Mas não são muito grossos não. O O oitavo mago, que foi o mais grosso que eu vi, não passa muito de umas duzentas e poucas páginas. Apesar de tudo, a série conta com uma criatividade sem fim vinda do autor e eu não pretendo parar de lê-la tão logo.


PS: Eu preciso declarar aqui o meu amor pela Bagagem! O melhor personagem, sem dúvida!

24 de abril de 2010

Caguei tudo

Lá se foram minhas palavras revoltadas, todas pelo twitter. Não me aguentei.

Mas que se foda. Pelo menos aqui eu posso fazer o que eu quiser.

Sobre a influência do humor nas palavras

Eu bem que podia postar alguma coisa aqui. Podia falar dos livros que tou lendo de uma série que me foi recentemente apresentada, Discworld, que estou achando engraçadinhos; podia falar do andamento da minha vida de vestibulanda, que está mais baseada em números e resistores do que em qualquer outra coisa; podia falar do filme da Alice, que estreou ontem e estou doida pra ver; podia falar da falta que tenho sentido da minha irmã, aquela bruaca velha; podia falar de como falta de respeito é uma coisa que corrói os meus nervos; podia falar de tpm, tirinhas, jogos, pensamentos, enfim, podia falar de muita coisa.

No entanto, tenho me reservado o direito de me manter calada devido ao meu corrente estado de humor. Nada do que eu escrevesse sairia exatamente alegre. Eu tenho certeza que, fosse o que fosse, eu acabaria desviando o assunto para tudo o que me irrita e post sairia mais revoltado do que qualquer outra coisa e o negócio é que eu estou tentando me comportar. Simples assim.

Então, em vez de escrever bobagem, ficarei sem postar no tempo em que esse humor estiver aqui. Quando eu sentir que voltei a ser eu mesma denovo eu volto.

19 de abril de 2010

What do we want?

What do we want?

BRAAAAAAINS!

NO! We want equal rights for zombies! Now... WHAT DO WE WANT?

BRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAINS!

17 de abril de 2010

O ossário de Orion

Saí por uns minutos do computador pra ligar a televisão e, por não encontrar nada de melhor passando, deixei no Programa do Amaury Jr, que estava mostrando alguns bares de São Paulo. Depois dos bares começou uma matéria sobre uma exposição de um artista que me interessou bastante então eu googlei pra saber mais.


O artista, Alexandre Orion, passando por um túnel em São Paulo, reparou que as paredes do túnel, que deveriam ser amarelas, estavam pretas, e resolveu descer do carro pra descobrir o porque. Colocando a mão ele descobriu que havia uma camada preta de fuligem por cima das paredes amarelas do túnel e percebeu que podia usar isso como uma forma de graffiti ao contrário. E assim começou a limpar a fuligem negra durante as noites, deixando nas paredes milhares de crânios.


O site do artista é este, caso alguém se interesse. A intervenção de Orion está em exposição no Centro Cultural Banco do Brasil e se quiser mais alguma informação, o google está aí pra ser usado.


Na madrugada do dia 13 de julho de 2006, comecei uma intervenção no túnel que liga a Av. Europa e a Cidade Jardim em São Paulo. A intervenção ocorre por processo de subtração, limpando a fuligem produzida pelos carros que se deposita rias paredes do túnel produzo imagens de crânios humanos. Durante as madrugadas em que trabalhei na “limpeza” do túnel, foram várias abordagens policiais. Porém, como previsto, ninguém podia me impedir de desenhar as caveiras no túnel. Não havia crime em “limpar”, O crime era ambiental: poluição pra ninguém botar defeito. E, como também era previsto, o Estado não deixou barato. Só existia uma forma de impedir a “limpeza” a minha maneira, limpando também. E assim foi!

A intervenção tinha alcançado 160 metros de extensão quando a prefeitura de São Paulo efetuou a primeira limpeza. Mas, ao contrário do que eu esperava, eles não fizeram a limpeza completa do túnel. O que realmente me impediria de continuar seria a remoção de toda a sujeira, matéria-prima utilizada no trabalho. A intenção do Estado foi apenas remover a intervenção. Eles anularam a mensagem criando uma grande área limpa e deixando o restante do túnel sujo como deve ser. O crime passou a ser outro: censura! Rs…

Mas como a matéria-prima ainda continuava lá, voltei com a provocação no dia 13 de agosto. Depois de algumas madrugadas de trabalho, a intervenção alcançara em torno de 120 metros, a equipe da prefeitura, acompanhada da CET e da Polícia Militar, apareceu para efetuar a limpeza de todo o túnel.

Desde de então, todos os túneis da cidade foram limpos. A limpeza do túnel da Cidade Jardim foi concluída, em seguida a limpeza do túnel da Rebouças, e de outros tantos túneis da cidade. Em menos de 4 meses, tudo estará sujo de novo.
Melhor do que limpar seria pararmos de poluir.

Alexandre Orion
artista plástico

Sobre a loucura de ser vestibulanda

Tou numa pilha louca. Quase doida com esse lance de FUVEST, e olha que ainda estamos em abril. Morrendo de medo de num passar justamente por achar que não vou. Até sonhei com isso essa semana! No sonho eu tinha passado na USP e fiquei tão contente que vocês nem imaginam! No entanto, a minha tristeza ao acordar e perceber que foi um sonho foi diretamente proporcional à alegria que eu senti por achar que tinha passado. Ou seja, uma decepção de graça pra mim! É foda. Essa porra tá acabando com os meus nervos e com a minha confiança e dois meses atrás eu poderia jurar que esse ano de estudo seguido de uma aprovação no curso que eu quero iriam me fazer bem. Já estou até prevendo, o ápice da minha loucura vai ser quando eu olhar pra prova, ter um surto, começar a espumar pela boca e sair de lá carregada pelos caras de jaleco branco. Aí sim o meu ano de cursinho será completo.


Acho que vou começar a escrever um diário de vestibulanda pra vocês entenderem melhor o drama que eu estou passando.

PS: Confiança a gente compra onde, alguém sabe me dizer? Eu tou precisando de uma bem boa mesmo, com uma bateria que dure muito.

15 de abril de 2010

Tcham tcham tcham tcham

Pronto, Julia, mate sua curiosidade. :]

11 de abril de 2010

Doesn’t make any sense

A pessoa faz uma coisa simplesmente inadmissível dentro da minha casa, se ofende quando dizem pra ela que ela pode estar acostumada a fazer isso em algum outro lugar, mas que na minha casa não, faz um puta escândalo, grita nomes que eu não conseguiria repetir, aparece de madrugada pra gritar no portão, quase me faz sair de casa, estraga a vida de uma pessoa que eu gosto muito, não tem a decência de pedir desculpas e, se eu não perco meu tempo e nem a minha educação com essa pessoa, se eu não lhe dirigo a palavra, a estranha, a mal educada sou eu.

Alguém deveria me explicar de uma vez como é que as coisas funcionam nesse mundo, porque eu realmente não to entendendo.

6 de abril de 2010

Soneto

Ó tu do meu amor fiel traslado
Mariposa entre as chamas consumida,
Pois se à força do ardor perdes a vida,
A violência do fogo me há prostrado.

Tu de amante o teu fim hás encontrado,
Essa flama girando apetecida;
Eu girando uma penha endurecida,
No fogo, que exalou, morro abrasado.

Ambos de firmes anelando chamas,
Tu a vida deixas, eu a morte imploro
Nas constâncias iguais, iguais nas chamas.

Mas ai! que a diferença entre nós choro,
Pois acabando tu ao fogo, que amas,
Eu morro, sem chegar à luz, que adoro.


Gregório de Matos Guerra (Boca do Inferno)


Gosto imensamente desse soneto, assim como gosto imensamente das escritas do Gregório de Matos. Conheço poucas poesias dele, é verdade, mas gosto de todas as que conheço e acho genial o modo dele retratar a efemeridade desse mundo.

4 de abril de 2010

Devaneio

obstante
obs.tan.te
adj m+f (lat obstante) Que obsta.


Ou o cara que escreveu o dicionário tentou escrever que bosta e errou ou eu devo tar com muito sono mesmo.

Bilhete

Oi, eu pretendia postar alguma coisa decente aqui (uma tirinha pra ser mais exata), mas agora tou meio ocupada lendo o Depósito do Calvin e acho que a postagem vai ficar pra depois. Sabe como é, é o Calvin. Eu não consigo me controlar. Beijos, te vejo mais tarde, e quem sabe eu não escolha uma tirinha pelo caminho? :]

3 de abril de 2010

Fixação

Às vezes, quando olho pra esse background de relance, penso que vejo um mar de rosas vermelhas. Já devo estar ficando maluca mesmo com tudo isso. Estou quase me convencendo a me internar.

2 de abril de 2010

A sensível

Voa minha ave, voa sem parar. Viaja pra longe, te encontrarei em algum lugar... Permaneço em ti como sempre fui, mais perfeito e mais fiel. Mesmo sozinho sei que estás perto de mim quando triste olho pro céu. Quando eu te vi o sonho aconteceu. Quando eu te vi meu mundo amanheceu. Mas você partiu sem mim e sei que estás em algum jardim entre as flores...

Uma vez mais - Ivo Pessoa



Bate uma vontade de chorar quando eu ouço essa música... Sei lá o porque.

1 de abril de 2010

You can't win

You can't win, Chile. You can't break even and you can't get out of the game.