Vo morrer em casa, na boa. Dois meses em casa é osso. Não que eu não goste de férias, longe de mim, mas ficar muito tempo em casa é cansativo. Num tem nada pra fazer. Aliás, até tem (antes que me repreendam), tem livros, filmes, jogos e bla bla blá. Mas as vezes eu num tenho vontade de fazer nada disso, sabe? As vezes eu tenho vontade de fazer algo diferente. Sei lá. O que me alegra é que isso vai durar pouco. Aulas voltam segunda, reunião na quarta, trampo em breve.
Essa é, por sinal, a palavrinha da alegria: trampo. Nem preciso dizer que tava só esperando completar dezoito pra correr atrás. Se bem que dessa vez nem precisei correr atrás, ele praticamente veio ate mim, rs. Pelo menos esse temporário. Agora apareceu a oportunidade de conseguir um onde minha prima trabalha, na Atento. Consegui instalar o office (fico com o maior orgulho de mim mesma quando consigo resolver os problemas no computador por mim mesma, por sinal) e imprimir o meu curriculo, então vo dar pra minha prima levar pra mim. Já saquei que num vo conseguir nada na parte de química de imediato, então vo atrás do que encontrar de mais razoável por aí. To meio ansiosa com essa história de trampo. To contente. Fico pensando no que faria com o salário. Como lidaria com o dinheiro. Acho que acabaria fazendo um planejamento certinho para cada pedacinho do meu salário; quanto gastaria com bobagens, quanto investiria em determinada coisa, quando guardaria... E, pra falar a verdade, gosto de pensar desse jeito. Gosto de pensar que eu saberia controlar direitinho, do jeito que, pelo menos pra mim, parece ser o mais certo. Por que né, sempre existe o perigo de eu gastar tudo com bala.
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